PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2015
OS DEZ MANDAMENTOS: valores divinos para uma sociedade em constante mudança
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
COMENTÁRIOS - SUPERINTENDÊNCIA DAS EBD'S DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM RECIFE/PE
LIÇÃO 04 - NÃO FARÁS IMAGENS DE ESCULTURAS- 1º TRIMESTRE 2015
(Êx 20.4-6; Dt 4.15-19)
INTRODUÇÃO
O Segundo Mandamento do Decálogo é muito parecido com o primeiro. Nele Deus proíbe fazer imagem de escultura de alguma figura no céu, na terra e debaixo da terra (Êx 20.4). Nesta lição, veremos que neste mandamento Deus proíbe também que se faça imagem dele mesmo, pois fazer uma escultura sua, seria limitá-lo. Nada na terra pode ser comparado com Deus, pois Ele é transcendente, ou seja, está acima da criação. A razão para esta ordenança baseia-se no zelo de Deus que exige exclusividade de seus adoradores (Êx 20.5). Ele é Espírito e portanto deve ser adorado em espírito e em verdade (Jo 4.24).
I – O SEGUNDO MANDAMENTO
“Não farás para ti imagem de escultura [...]” (Êx 20.4-6). Este segundo mandamento do Decálogo é tão parecido com o primeiro que parece constituir uma extensão dele, levando algumas pessoas a considerarem-no parte do primeiro. “Na tradição protestante, esse versículo é considerado um prólogo ao Decálogo. Ainda no judaísmo, as orientações acerca de “Não terás outros deuses” (v. 3) e “Não farás para ti imagem de escultura” (vv. 4-6) são consideradas um único mandamento e, juntas, constituem o segundo mandamento” (HAMILTON, 2007, p. 218 – acréscimo nosso). Não obstante a forma de divisão, temos aqui uma descrição da natureza de Deus e do modo como ele deve ser adorado. Mais uma vez, há um rompimento claro com os deuses e o estilo de culto no Egito. Opresente mandamento além de proibirveementemente a criação e o uso de imagens esculpidas como objeto de adoração, de maneira mais essencial, é um lembrete de que Deus é Espírito, que não deve ser concebido à imagem do homem ou de qualquer outra criatura. Este importante mandamento, trás consigo três importantes verdades que merecem ser destacadas:
1.1 Deus não admite ser representado por nenhuma imagem (Êx 20.4-a). “Todas as vezes em que os patriarcas ou Moisés falaram “face a face” com Deus, nem por uma vez deram qualquer pista daquilo que viram ou de sua aparência. Ter acesso a uma imagem de Deus sugere, de certa forma, que ele pode ser controlado e manipulado. Talvez a melhor definição de idolatria pertença a Agostinho: “Idolatria é adorar algo que deve ser usado, ou usar algo que deve ser adorado” (HAMILTON, 2007, pp. 220,221 – acréscimo nosso).O fato de Deus se apresentar ao povo na coluna de nuvem e de fogo demonstra claramente a intenção de não aparecer em nenhuma forma que pudesse ser reproduzida (Êx 13.21). Moisés deixa bem claro isso quando disse: “Então o SENHOR vos falou do meio do fogo; a voz das palavras ouvistes; porém, além da voz, não vistes figura alguma” (Dt 4.12). A adoração segundo a Bíblia requer que seja espiritual, adequado à natureza de Deus, sem qualquer imaginação carnal, ou representações externas da glória Dele (Jo 4.23,24; Fp 3.3). As partes do culto divino são: oração, louvor, pregação da Palavra e administração das ordenanças. Isso deve ser observado tal como foram entregues, ou seja, sem qualquer adição, corrupção e alteração deles (Dt 4.2; 1 Co 11.2).
1.2 Deus não é a criação, Ele é o Criador (Êx 20.4-b). O registro do livro do Êxodo capítulo 32 nos mostra que com menos de quarenta dias depois de haver prometido solenemente que guardariam a Lei, os israelitas quebraram a aliança com o Senhor. Enquanto Moisés estava no monte, o povo israelita cansou-se de esperar seu líder e pediu a Aarão que lhe fizesse uma representação visível da divindade. Nesta ocasião “manifestou-se a tendência idólatra do coração humano, que não se contenta com um Deus invisível; quer ter sempre um deus a quem se possa ver e apalpar. Israel queria servir a Deus por meio de uma imagem e a fez provavelmente na forma do deus egípcio, o boi Apis. Não se sabe se Israel queria prestar culto ao deus egípcio ou meramente representar o Senhor em forma de um bezerro. Todavia, em Êxodo 32.4,5, vemos uma clara indicação que a segunda afirmativa é a mais coerente (HOFF, 1995, p. 63 – acréscimo nosso). A Bíblia nos mostra que: (1) Deus é incriado (Gn 1.1; Is 43.13);(2) com nada pode ser comparado (Is 40.18-23); e (3) Ele é transcendente, ou seja, está acima da criação (At 17.24-29).
1.3 Deus exige exclusividade (Êx 20.5). Omotivo que deve nos levar a obedecer a esta ordem são tomadas a partir de Deus que, sendo zeloso, não dá sua glória a nenhum outro, nem o seu louvor às imagens de escultura (Dt 4.23,24; 32.21; Is 42.8). A expressão zeloso na relação do homem com Deus, é visto mais positivamente como o ato da promoção de Deus e Sua glória contra substitutos. Logo, “o Senhor é um “Deus zeloso”, não no sentido de que tenha inveja de outros deuses, pois sabe que todos os outros “deuses” são fruto da imaginação e não existem de fato. A palavra “zeloso” expressa seu amor por seu povo, pois deseja o que é melhor para eles. Assim como os pais são zelosos com os filhos e os cônjuges com seus companheiros, Deus também é zeloso com aqueles a quem ama e não tolera qualquer concorrência (Zc 1.14; 8.2). Nas Escrituras, a idolatria equivale a prostituição e ao adultério (Os 1-3; Jr 2-3; Ez 16; 23; Tg 4.4,5). Deus deseja e merece o amor exclusivo de seu povo (Êx 34.14; Dt 4.24; 5.9; 6.15)” (WIERSBE, 2008, p. 324). Sua punição é severa contra os que fazem tais coisas, castigando até mesmo a posteridade deles que trilhará os seus passos; mas o amor e a misericórdia será para com aqueles que observam seus preceitos (Is 42.8; Dt 32.21, 1 Re 19.18).
II – FILOSOFIAS ERRÔNEAS ACERCA DE DEUS
Após o pecado o homem destituído da glória de Deus (Rm 3.23), passou a ter uma noção errada da divindade. Há vários sistemas de crenças em Deus que divergem dos ensinos bíblicos e inúmeras tentativas de explicar o relacionamento dEle com Universo e o homem. Essas teorias equivocadas levam o homem a se distanciar do Criador. Abaixo destacaremos algumas destas perspectivas, o que creem e a refutação bíblica a elas:
FILOSOFIAS
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EM QUE CRÊEM
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O QUE A BÍBLIA DIZ
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Panteísmo
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Teoria filosófica segundo a qual Deus é tudo e tudo é Deus. Segundo o panteísmo, a natureza é o próprio Deus. Nesse sistema, não se faz distinção entre o Criador e criatura.
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Não obstante Deus se revelar na ordem da natureza, não deve ser identificado com o Universo criado (Rm 1.19,20). A terra e o Universo não são Deus, nem deuses (Gn 1.14; Dt 4.19; Jr 19.13). Se o fossem, sua destruição implicaria na destruição de Deus (II Pe 3.7). Por outro lado, Deus está envolvido nos acontecimentos do Universo que Ele criou, e no qual se revela de muitas maneiras (Jó 38.39-41; Mt 6.26).
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Deísmo
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Doutrina que, apesar de admitir a existência do Supremo Ser, ensina não estar Ele interessado no curso que a história toma, ou venha a tomar. De acordo com o deísmo, Deus limitou-se tão somente a criar-nos, abandonando-nos a seguir à própria sorte.
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A teologia natural e a teologia revelada, admite a existência de um Deus pessoal, Criador e Preservador de quanto existe, e que, em sua inquestionável sabedoria, intervém nos negócios humanos (Gn 1.1; Mt 6.26; 11.17; 21.1).
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Triteísmo
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Doutrina herética segundo a qual há em Deus não somente três Pessoas, mas também três essências, três substância e três deuses.
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Ao contrário do Triteísmo e Unicismo, a Trindade é uma doutrina bíblica segundo a qual a divindade, embora una em sua essência, subsiste nas Pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Gn 1.26; 3.22; 11.7; Mt 28.19; II Co 13.13). As Três Pessoas são iguais na substância e nos atributos absolutos, metafísicos e morais (Sl 45.6-7; Jo 1.1; 5.18; 10.30; At 5.3-4; 1Co 6.19).
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Unicismo
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Doutrina que, embasada no monoteísmo radical, rejeita a realidade bíblica da Santíssima Trindade.
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Henoteísmo
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Este termo (do adjetivo numeral grego hen, “um”, e de theos) foi empregado por Max Muller, historiador das religiões alemão, a fim de indicar o sistema de adoração a um só Deus, admitindo, todavia, a existência de outros deuses. É, pois, um sistema que se situa, paradoxalmente, entre o monoteísmo e o politeísmo.
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A Bíblia admite a crença na existência de um único Deus, Criador dos céus e da terra e do ser humano (Gn 1.1). O monoteísmo contrapõe-se ao politeísmo que defende a existência de muitos deuses (Dt 6.4; Is 44.8; Jo 17.3; Rm 16.27; Jd 1.4,25).
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III – DEUS É ESPÍRITO
“Os samaritanos eram considerados sectários pelos judeus do primeiro século, e inimigos a serem evitados. Forçados a abandonar a idolatria, os samaritanos elaboraram uma interpretação própria do Pentateuco, consagrando o monte Gerizim como o seu local de adoração. Além disso, rejeitavam o restante do Antigo Testamento. Jesus, na sua conversa com a mulher samaritana, desfez esse grave erro: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.24). De acordo com essa declaração, a adoração não está limitada a nenhum local específico, posto que tal, fato refletiria um conceito falso da natureza divina. A adoração teria de estar em conformidade com a natureza espiritual de Deus. Deus, como espírito, é imortal, invisível e eterno, digno de nossa honra e glória para sempre (I Tm 1.17). Como espírito, Ele habita na luz, da qual os seres humanos são incapazes de aproximar-se (I Tm 6.16). Sua natureza espiritual é-nos de difícil entendimento, pois ainda não o temos visto conforme Ele é. E, à parte da fé, somos incapazes de compreender o que não experimentamos. Nossa percepção sensorial não nos oferece nenhuma ajuda para discernirmos a natureza espiritual de Deus. Ele não está preso à matéria” (HORTON, 2006, p. 68).
CONCLUSÃO
Confessar ou crer que existe um Deus não é suficiente. É preciso crer e adorar de forma correta. A proibição no segundo mandamento de não fazer imagem de escultura não só reprova a idolatria e o politeísmo, como também outras formas de crença em Deus que não se coadunam com o que a sua Palavra, nossa única regra de fé e prática ensina.
REFERÊNCIAS
· CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
· HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. CPAD.
· HOFF, Paul.O Pentateuco. VIDA.
· HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. CPAD
· STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. Geográfica.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PROF. PAULO AVELINO
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2015
OS DEZ MANDAMENTOS: valores divinos para uma sociedade em constante mudança
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PLANO DE AULA Nº 4
LIÇÃO Nº 4 – NÃO FARÁS IMAGENS DE ESCULTURA
1º SLIDE INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo dos dez mandamentos, analisaremos o segundo mandamento, que proíbe fazer imagens de escultura.
- O segundo mandamento proíbe qualquer uso de bens materiais para adoração.
2º SLIDE I – QUAL É O SEGUNDO MANDAMENTO
- Há uma diferente divisão dos mandamentos. Os romanistas juntaram o primeiro com o segundo mandamento, considerando-o um só.
- O texto bíblico faz clara distinção entre o primeiro e o segundo mandamentos. O segundo mandamento é, portanto: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo da terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que Me aborrecem” (Ex.20:2,3 e Dt.5:8,9).
3º SLIDE
- O segundo mandamento não é mera continuação do primeiro, pois aqui se mostra COMO Deus é adorado, enquanto que, no primeiro mandamento, manda-se adorar somente a Deus.
- Deus não somente deve ser adorado, como também sua adoração deve ser feita sem o uso de quaisquer representações visíveis.
4ºSLIDE II – O SEGUNDO MANDAMENTO
- O segundo mandamento diz respeito à confecção de imagens de escultura para representação do que houvesse nos céus ou na terra.
- A introdução do uso de imagens de escultura para adoração remonta a Babilônia, mais propriamente a Ninrode, o primeiro imperador mundial (Gn.10:8,9).
5º SLIDE
- O uso de imagens de escultura está umbilicalmente ligado à idolatria, à admissão de outros deuses além ou a despeito do único e verdadeiro Deus.
- O homem, obscurecido pelo pecado e crendo na mentira satânica de que pode “ser igual a Deus” (Gn.3:5), mesmo após o juízo divino do dilúvio, preferiu reduzir a Divindade às coisas criadas.
6º SLIDE
- A adoção de imagens para a representação dos deuses constituía na “mudança da incorruptibilidade divina em corruptibilidade”, uma profunda indignidade, já que se reduzia o Criador a uma mera criatura.
- Esta prática efetuada na comunidade única pós-diluviana foi mantida pelas nações resultantes da divisão efetuada pelo juízo da confusão das línguas, inclusive na região da Mesopotâmia, onde parte da população se manteve após o espalhar das nações.
7º SLIDE
- A proibição da idolatria já se encontrava nos chamados “sete preceitos dos descendentes de Noé” (Gn.2:16,17; 9).
- Noé, quando sai da arca, edificou um altar ao Senhor (Gn.8:19,20), num culto espiritual, sem qualquer representação material para Deus, o que foi agradável ao Senhor.
8º SLIDE
- Abraão também sempre ofereceu a Deus sacrifícios sem qualquer representação material de Deus, sendo certo que a tradição diz que ele se rebelou contra a adoração a ídolos (Gn.12:8; 13:4, 18).
- Como se isto fosse pouco, o Senhor fez passar um fogo no sacrifício que havia Abraão fazer, estabelecendo com ele uma aliança, a demonstrar, pois, que o Senhor era invisível e impossível de ser representado por qualquer criatura (Gn.15:17).
9º SLIDE
- Não se constituiu em novidade alguma a determinação divina do segundo mandamento, já que Deus sempre Se agradou de quem O invocou sem uso de qualquer objeto material.
- A atitude do homem de reduzir Deus Criador a uma criatura para ser adorado é o que o apóstolo Paulo denomina de insensatez de coração que leva a um total obscurecimento da mente humana (Rm.1:21), algo que já fora descrito pelo profeta Isaías (Is.44:9-20).
10º SLIDE
- O segundo mandamento tem duas proibições:
a) a “adoração imoderada”, a “adoração irracional” ou “adoração extravagante”;
b) a adoração de imagens de escultura, pinturas ou gravuras.
11º SLIDE III – O DESCUMPRIMENTO DO SEGUNDO MANDAMENTO
- O descumprimento do segundo mandamento é a chamada “idolatria exterior”, ou seja, a prática da idolatria através da adoração ou do curvar-se diante de imagens de escultura.
- As Escrituras estão repletas de disposições em que o Senhor mostra abominar a prática de adoração por imagens de escultura.
12º SLIDE
- Apesar da clareza deste mandamento ao longo de toda a Bíblia Sagrada, tanto no Antigo como em o Novo Testamento, surgiu a discussão, no meio da Cristandade, se tal proibição abarcava, ou não, a proibição da fabricação de imagens de Cristo, de anjos e de cristãos considerados “santos”.
- No processo de paganização da Igreja, que deu origem ao Romanismo, pouco a pouco, foram introduzidas imagens no culto, utilização que acabou sendo dogmatizada no Segundo Concílio de Niceia, em 787.
13º SLIDE
- Os romanistas defendem o uso de imagens com os seguintes argumentos (I):
a) a “imagem” não é “ídolo”, pois a imagem remete a um objeto fora dela e o ídolo é um ser em si mesmo.
Refutação – o segundo mandamento proíbe qualquer representação material de Deus, pois Ele é Espírito, sendo indiferente a remessa, pois. Ademais, a prática romanista mostra que não há tal distinção, em especial nas imagens de Maria.
14º SLIDE
- Os romanistas defendem o uso de imagens com os seguintes argumentos (II):
b) a “imagem” não é “adorada”, mas apenas “venerada”.
Refutação – o segundo mandamento proíbe que se “curve” às imagens e, no original hebraico, “curvar-se” também significa “respeitar, prestar reverência”, ou seja, “venerar”. Além do mais, Tomás de Aquino, o maior Doutor da Igreja Romana, diz que a imagem de Cristo e a cruz são, sim, adoradas.
15º SLIDE
- Os romanistas defendem o uso de imagens com os seguintes argumentos (III):
c) a proibição de imagens diz respeito apenas a ídolos, não a Cristo, aos santos e aos anjos.
Refutação – o segundo mandamento proíbe que se reproduza tudo o que há nos céus ou na terra e, como Cristo, os santos e os anjos se encontram no céu, esta proibição também os alcança.
16º SLIDE
- Os romanistas defendem o uso de imagens com os seguintes argumentos (IV):
d) a proibição de imagens de Cristo somente valia enquanto Deus não havia Se feito carne, de modo que, agora, após a encarnação do Verbo, Cristo pode ser representado por imagens.
Refutação – Jesus disse à mulher samaritana que Deus é Espírito e importa que os adoradores verdadeiros O adorem em espírito e em verdade (Jo.4:23,24), algo determinado precisamente após a encarnação do Verbo.
17º SLIDE
- Os romanistas defendem o uso de imagens com os seguintes argumentos (V):
e) Deus permitiu o uso de imagens na construção do tabernáculo e do templo, de modo que é lícito o uso de imagens no culto a Deus.
Refutação – As imagens constantes do tabernáculo e do templo não eram para ser adoradas nem veneradas. Ademais, o tabernáculo e o templo eram “sombras dos bens futuros” (Hb.10:1) e, agora, na dispensação da graça, a regra é a adoração em espírito e em verdade (Jo.4:23,24).
18º SLIDE
- Os ortodoxos, embora não adorem imagens de escultura, aceitam pinturas e gravuras (os ícones). Isto também é violação do segundo mandamento, pois se proíbe não só imagens de escultura, mas toda e qualquer representação material do que exista nos céus ou na terra.
- Os muçulmanos, embora se digam contrários à idolatria, também violam o segundo mandamento, pois, na peregrinação obrigatória a Meca, beijam e tocam na “Pedra Preta” para expiação de seus pecados.
19º SLIDE
- A violação ao segundo mandamento produz uma terrível reação por parte do Senhor – o zelo de Deus e o desencaminhar das gerações seguintes, influenciadas pela idolatria.
- O uso de imagens de escultura por parte de Israel levou, por fim, ao cativeiro e à perda da Terra Prometida.
20º SLIDE
- Outra violação do segundo mandamento é a “materialização da fé sobrenatural”.
- A fé não pode ser enquadrada em objetos ou coisas, ela é um poder sobrenatural que nos alcança através da graça de Deus, é algo espiritual. Tentar “materializar” a fé através de “amuletos” é violar o segundo mandamento.
21º SLIDE
- Outra violação do segundo mandamento é o chamado “culto imoderado”, “culto irracional”, ou seja, a prática de condutas, atitudes e comportamentos que, de forma irracional, com base em puro sensacionalismo, emocionalismo e frenesis, diz ser cultuar a Deus.
- A adoração exige uma consciência, uma atitude racional, porquanto Deus quer ser adorado voluntariamente, com reverência e respeito e não de modo tresloucado e sem qualquer sentido – Rm.12:1.
22º SLIDE
- A “adoração extravagante” é violação do segundo mandamento, pois adoração só pode ser casada com reverência, prostração, inclinação, humilhação, quebrantamento etc. Jamais pode ser associada a extravagância, termo que designa excentricidade, estroinice, esquisitice, falta de bom senso, dissipação, malversação etc.
- A adoração, na Bíblia, é sempre reverente, inclusive a que se dará no céu, como se vê em Ap.4:9,11 e 5:9,14.
23º SLIDE IV – A ALCANCE DADO PELO SENHOR JESUS A ESTE MANDAMENTO
- Jesus tratou do segundo mandamento no Seu diálogo com a mulher samaritana (Jo.4:1-30).
- Quando a mulher samaritana perguntou oao Senhor Jesus a respeito do correto lugar de adoração, o Senhor lhe disse que nem num lugar nem noutro, pois havia chegado o momento em que os verdadeiros adoradores adorariam ao Pai em espírito e em verdade (Jo.4:22,23).
24º SLIDE
- O Senhor Jesus explicou àquela mulher que a adoração em espírito e em verdade é exigida porque Deus é Espírito e importa que assim seja adorad (Jo.4:24). A genuína adoração tem de ser:
a) “em espírito”, ou seja, devemos prestar a Deus um culto espiritual, despido de qualquer elemento material que nos leve a Deus, a partir do nosso espírito.
b) “em verdade” – de acordo com a Palavra de Deus, que é a verdade (Jo.17:17) e com sinceridade, ou seja, fruto de uma verdadeira comunhão que existe entre o adorador e o adorado.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
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